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Zé Santana, de nome completo – José Simples Santana, filho de pais abastados, era um estudante exemplar, até ao dia em que largou os estudos, após um acidente. A partir daí passava o tempo a conversar com animais caseiros e selvagens, fazendo-lhe perguntas e reproduzindo as respostas, sendo, como é óbvio gozado por algumas pessoas da aldeia. Em casa havia uma cabra que passou a levar todos os dias para as pastagens do pai. A certa altura, ao ir buscá-la ao campo, ela não se encontrava nos limites das terras do pai. Procurou, chamou por ela, e nada. Subiu a uma árvore de onde avistava os Barrocos (Penedos) do Medo e, para espanto seu, a cabrinha saía calmamente dum disco voador, posado ao lado de um dos barrocos. Voltou a chamá-la e ela veio ter com ele. Falou com ela, fez-lhe várias perguntas e, segundo ele, ouvia a resposta da cabrinha. O disco voador tinha um habitante com corpo humano e cara de cabra, com o qual Zé Santana acabou por contactar mais tarde, tornando-se amigos. A partir daqui tudo se transformou na vida de Zé Santana. O “cara de cabra” era repórter no seu planeta e veio ao planeta terra com o intuito de recolher os maiores dados possíveis da vida da aldeia de Zé Santana, servindo-se deste. A partir daqui muita peripécia aconteceu.